ano passado foi “um ano de forte crescimento em uma situação particularmente difícil. Em 2023, infelizmente, já tivemos o conflito na Ucrânia, a questão da inflação e das taxas de juros, enfim, uma combinação que não foi fácil. Mas mesmo assim, o setor de turismo mostrou o quanto é resiliente e que tem a capacidade de crescer, e crescer acima da média mundial”, afirmou
.O setor do turismo, globalmente, cresceu em 2023 para cerca de 95% dos valores de 2019, antes da pandemia, mas Portugal “está muito além disso”, com números sem precedentes tanto em termos de hóspedes quanto de dormidas, bem como de receita, destacou Carlos Abade, que falava aos jornalistas na Feira Internacional de Turismo de Madrid, conhecida como FITUR.
De acordo com dados divulgados recentemente, as previsões apontam para 77 milhões de dormidas em 2023, um crescimento de quase 11% em relação a 2022, e receitas de perto de 25.000 milhões de euros, neste caso, 40% a mais em relação a 2019.
Carlos Abade reforçou que 2023 foi, de fato, um ano recorde e que a perspectiva para 2024 “é que esse movimento de crescimento continue”, destacando que no ano passado Portugal estava a 7,6% de atingir as estimativas que haviam sido feitas para as receitas do setor para 2027 (27 bilhões de euros).
Neste contexto, o presidente do Turismo de Portugal disse que a expectativa é que conflitos como o do Médio Oriente não tenham “um impacto do ponto de vista do crescimento das visitas e do crescimento do valor para Portugal no contexto do turismo”.