“Você vai votar para que os jovens fiquem ou que os jovens saiam?” , perguntou, sem resposta, pois apenas a bancada do PAN se inscreveu para um pedido de esclarecimento

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A deputada criticou os executivos socialistas das últimas décadas — dizendo ter ouvido “muita retórica sem mais nada” — e considerou que o direito das novas gerações de permanecerem em seu país “é um direito pelo qual vale a pena lutar”.

“Exportamos talentos de graça, o talento de nossos jovens é reconhecido no exterior, tenho uma mensagem para eles: o tempo da conversa e da retórica da esquerda acabou. Enquanto o PS traçou o futuro dos jovens como linha vermelha, o PSD escolhe as crianças de Portugal como prioridade”, disse, aludindo à recusa dos socialistas do modelo inicialmente proposto pelo Governo PSD/CDS-PP para o

jovem IRS.

Nas negociações, a versão contida no OE2025 acabou por ficar mais próxima da lançada por executivos socialistas anteriores, embora expandida tanto em termos da abrangência de jovens atendidos quanto da duração do benefício.

“Conosco, os jovens pagarão menos imposto de renda nos primeiros dez anos. Minha geração não consegue entender que um jovem que ganha €1.600 seja considerado

rico”.

Cabilhas acusou a esquerda de querer “colocar os inquilinos contra os proprietários e a cidade contra o turismo”, e afirmou que “mais de 6 mil jovens já conseguiram comprar uma casa sem IMT e imposto de selo”, uma medida implementada pelo executivo da AD.

A deputada social-democrata elogiou ainda a criação de um Ministério com a área da Juventude, e que “uma jovem tem assento no Conselho de Ministros”, referindo-se à titular desta pasta, Margarida Balseiro Lopes.

“Por todas essas razões, o AD não pode ser confundido com o partido que governou nos últimos oito anos. Diante das dificuldades, há quem se esconda e quem queira dar a volta por cima”, defendeu

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