Os dados foram divulgados pela Associação Portuguesa de Seguradores (APS), após o terremoto na região da Grande Lisboa em 17 de fevereiro.

“Em Portugal, 53% das casas têm seguro. 34% têm seguro contra incêndio ou multirriscos, mas sem cobertura de risco sísmico e apenas 19% têm seguro com cobertura de risco sísmico”, diz a APS, em comunicado enviado ao Notícias ao Minuto.

“A APS convida todos a verificarem qual cobertura de seguro eles contrataram para sua casa. Vale lembrar que as casas são onde estão as principais economias dos portugueses. É por isso que é tão importante proteger essas economias.”

“Portugal está em uma zona sísmica e já foi seriamente afetado por um dos maiores terremotos já registrados, que ocorreu em 1755 e devastou parte da cidade de Lisboa e outras áreas do país. Não estamos enfrentando mera incerteza, mas risco real, de ocorrência certa, em um momento incerto”, considera a APS

.

A APS diz que “já apresentou ao Governo e ao Parlamento em várias ocasiões uma solução estruturada e integrada para proteger pessoas e casas em caso de terremoto”.

No entanto, “até que esse sistema seja criado, existem soluções de seguro individual para ajudar a proteger cidadãos e empresas contra perdas resultantes de um terremoto”, diz a APS, acrescentando que “ter seguro pode fazer toda a diferença nessas circunstâncias”.

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