“Neste momento, temos praticamente todos os serviços, incluindo o fornecimento de energia, restaurados”, disse à Lusa o ministro da Presidência, António Leitão Amaro.

Segundo o ministro, em termos de eletricidade, “o país já está conectado, com normalidade”, ou seja, todos os 6,4 milhões de clientes são abastecidos, com exceção de 800 que têm falhas não relacionadas ao apagão de segunda-feira.

Leitão Amaro disse ainda que o abastecimento de água está funcionando em praticamente todo o país, havendo apenas algumas dificuldades de pressão em “dois ou três municípios” que serão “resolvidas rapidamente”.

Em relação ao transporte, Leitão Amaro disse que os “trens estão funcionando”, e ainda é necessário estabilizar alguns pontos da operação, mas devido aos efeitos da greve de 24 horas que ocorreu na segunda-feira.

Em relação ao Metro, o ministro da Presidência disse que “a operação também está a começar” e houve uma perturbação em Lisboa relacionada com um `data center' e não diretamente com o apagão.

Aeroportos

Quanto aos aeroportos, “estão operacionais”, disse Leitão Amaro, reconhecendo que, no caso de Lisboa, que foi o mais afetado pela queda de energia, os fluxos devem demorar dois dias, mas os sistemas

estão todos operacionais.

O governador disse ainda que, em relação às escolas, a orientação emitida durante as primeiras horas da manhã para todos os diretores era que abrissem e funcionassem normalmente, com exceção dos casos em que algum motivo específico de segurança possa eventualmente ser verificado.

“O abastecimento de combustível voltou ao normal e nenhum incidente relevante de segurança ou proteção civil foi registrado durante a noite” no país, disse Leitão Amaro, destacando também que a situação também se estabilizou nos serviços de saúde.

“Hospitais e centros de saúde são capazes de operar normalmente em termos de oferta e disponibilidade”, assegurou.

“Neste momento, o que podemos dizer é que os sistemas [de energia] estão estabilizados, tanto no transporte quanto no fornecimento aos consumidores”, destacou o ministro da Presidência.