A ocorrência desta espécie é comum na costa portuguesa, especialmente no Algarve, durante o verão e outono, sendo estas ocorrências cíclicas naturais, associadas ao período da sua reprodução, explica o IPMA. O instituto considera que o aumento destas ocorrências deve estar relacionado com correntes e ventos que favorecem o transporte dos organismos até às praias.
Por ser uma espécie urticante, o IPMA avisa que, em caso de contacto direto com a pele, devem ser aplicadas compressas de gelo durante cerca de 15 minutos, após lavar e limpar a zona afetada com água do mar.
O GelAvista aconselha que se evite tocar nos organismos, mesmo quando aparentam estar mortos na praia, bem como tentar a sua devolução ao mar, devendo ser comunicados aos nadadores-salvadores sobre a presença de um organismo no areal.
“Preferencialmente, não se deve interferir com o ecossistema, mas, se necessário, os organismos poderão ser removidos para lixo orgânico e nunca enterrados”, avisa o GelAvista.