Embora uma mudança para o estrangeiro possa fazer maravilhas para a sua carreira ou qualidade de vida, é importante considerar a forma como as suas circunstâncias pessoais e familiares se adequam às vantagens que cada país tem para oferecer, sendo essencial assegurar que o ambiente local se adapta à configuração da sua família.
Mudar-se para o estrangeiro com a família pode ser um processo stressante, uma vez que é necessário muito planeamento, desde a organização do alojamento com antecedência e a adaptação a uma nova língua até à organização de elementos financeiros importantes, como o seguro de saúde. Não existe uma resposta única para a questão de saber qual é o melhor país para esta mudança, mas alguns países têm, de facto, um desempenho ligeiramente melhor do que outros.
Os 10 melhores países para criar uma família:
Portugal ficou em primeiro lugar, com uma Pontuação de Relocalização de Famílias de 6,33, o que o torna o melhor país da OCDE para criar uma família. Embora o país tenha tido um bom desempenho em todos os domínios, destacou-se nos factores financeiros. As famílias em Portugal beneficiam de serviços de acolhimento de crianças a preços acessíveis, que custam, em média, 5% do rendimento familiar, e o custo médio mensal dos serviços essenciais é bastante baixo, de 110 euros.
A Suécia assegurou o segundo lugar na classificação, com uma pontuação de 6,26 na relocalização das famílias. O país escandinavo é uma proposta atractiva para as famílias, com alguns dos serviços de acolhimento de crianças mais acessíveis, com uma média de 4% do rendimento familiar, e 10 das melhores universidades do mundo, proporcionando muitas oportunidades para quando os seus filhos atingirem a idade adulta.
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A Suécia também tem uma das mais baixas médias anuais de horas trabalhadas, 1.440,5, o que indica um melhor equilíbrio entre a vida profissional e pessoal do que noutros países, com mais tempo para passar com a família.
A Itália registou a terceira melhor classificação em termos de relocalização familiar, com 6,22 em 10. Embora este país mediterrânico quente seja um destino de férias popular, também oferece muitas oportunidades para o futuro dos seus filhos, com o terceiro maior número de universidades de nível mundial.
Os pais em Itália também beneficiam do facto de o custo dos cuidados infantis ser o mais baixo de todos, aliviando a pressão sobre as finanças domésticas e tornando menos stressante uma potencial mudança para o estrangeiro.
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Os dados para este relatório foram recolhidos entre 25/01/24 e 28/02/24, sendo que os critérios para a Pontuação de Deslocalização Familiar dependem dos custos dos cuidados infantis, das melhores universidades, das licenças de maternidade e de paternidade, do horário de trabalho médio, das atracções favoráveis às crianças, do nível de escolaridade, do custo de um voo de ida, do preço do aluguer dentro e fora do centro da cidade e do preço médio dos serviços públicos. Cada fator foi normalizado em 10 antes de se obter uma média dessas pontuações para obter uma pontuação global para cada país.