"A situação humanitária em Gaza é absolutamente intolerável. É imperativo permitir a entrada imediata, segura e sem entraves de toda a ajuda humanitária, para salvar a vida de milhões de seres humanos, incluindo crianças, mulheres e doentes", escreveu Luís Montenegro, num post no X.
Esta posição foi tomada no mesmo dia em que pelo menos um diplomata português e outro brasileiro, numa delegação de embaixadores, foram alegadamente alvejados por tiros do exército israelita em Jenin, na Cisjordânia ocupada.
A situação humanitária em Gaza é absolutamente intolerável. É imperativo permitir a entrada imediata, segura e desimpedida de ajuda humanitária, que salvará a vida de milhões de seres humanos, incluindo crianças, mulheres e doentes
- Luís Montenegro (@LMontenegro_PT) May 21, 2025
Sublinhando que ninguém ficou ferido, a WAFA (agência noticiosa palestiniana), citando o Ministério dos Negócios Estrangeiros da Autoridade Palestiniana(AP), partilhou imagens dos ataques, que se destinavam a "intimidar", em que se vêem pelo menos dois israelitas fardados a disparar contra um grupo de pessoas que estavam a dar entrevistas.
A Lusa contactou o Ministério dos Negócios Estrangeiros português para confirmar o sucedido, mas até ao momento não obteve resposta.
A agência palestiniana adiantou que, além dos diplomatas portugueses e brasileiros, a delegação incluía representantes da União Europeia (UE), Áustria, Bulgária, Dinamarca, Espanha, Finlândia, França, Itália, Lituânia, Polónia, Reino Unido, Roménia, Rússia, Turquia, China, Canadá, México, Índia, Japão, Sri Lanka, Egito, Jordânia e Marrocos, bem como um número indeterminado de diplomatas de outros países.