De acordo com a associação empresarial, no ano passado, o Valor Bruto da Produção (VBP) da construção teria registrado um crescimento de 3%, “refletindo a resiliência do setor diante de desafios significativos, como a escassez de mão de obra, a evolução do preço das matérias-primas, energia e materiais de construção, além dos altos custos de financiamento”.
“Entre os segmentos do setor da construção, destacou-se a engenharia civil, impulsionada pelo investimento público financiado por fundos europeus, como o RRP [Plano de Recuperação e Resiliência] e o Portugal 2030”, detalha, acrescentando que o setor habitacional e não residencial “também registou desenvolvimentos positivos, embora de forma mais moderada”.
Para 2025, e considerando, em particular, a evolução do licenciamento em 2024, a AICCOPN prevê um crescimento da produção neste segmento entre 1,5% e 3,5%, alertando que “esse ritmo será insuficiente para atender às necessidades nacionais”, com base no aumento de 8,5% no número de transações de hospedagem e 13,6% em seu valor nos primeiros nove meses do ano passado.