"Em junho, o conjunto dos estabelecimentos de alojamento turístico (hotéis, hotéis-apartamentos, apartamentos turísticos, pensões, unidades de alojamento local e unidades de turismo no espaço rural) dos Açores registou 476,9 mil dormidas, valor superior em 10,2% ao registado no mesmo mês do ano passado", lê-se no relatório de atividade turística do SREA.
Nos primeiros seis meses do ano, a região registou cerca de 1,7 milhões de dormidas, "o que representa um aumento de 12% face ao período homólogo do ano passado".
O número total de hóspedes neste período foi de 547 mil, mais 8% do que em igual período do ano anterior, e a estada média foi de 3,19 dias, "registando uma taxa de crescimento homóloga positiva de 3,7%".
Em junho, as dormidas de turistas residentes no estrangeiro (343,5 mil) representaram 72% do total, "registando um aumento homólogo de 13,8%".
O mercado interno registou um crescimento de 1,8%, atingindo 133,3 mil dormidas (28% do total).
Entre os mercados externos, "os Estados Unidos da América destacaram-se como o principal mercado emissor, com 67,7 mil dormidas (19,7% das dormidas de residentes no estrangeiro) e um crescimento homólogo de 16,1%".
Em segundo lugar surge a Alemanha, com 51,4 mil dormidas (15%), apesar de ter registado uma quebra homóloga de 4,6%.
Segue-se a Espanha, com 44,4 mil dormidas (12,9%), que registou um dos maiores crescimentos homólogos (39,6%).
Acima de Espanha, apenas a República Checa (121,4%) e a Polónia (42,7%) registaram um aumento mais significativo de dormidas face a junho de 2023.
Em contrapartida, Israel (-57,5%), Hungria (-17,7%) e Dinamarca (-14,7%) foram os mercados com maior decréscimo homólogo.
Os proveitos totais na hotelaria atingiram este mês 22,5 milhões de euros (mais 15,5%) e a receita média por quarto disponível foi de 106,5 euros.
No turismo rural, os proveitos totais foram de 2,3 milhões de euros (mais 49,9%) e o proveito médio por quarto disponível atingiu os 94 euros.
Estes valores não são apresentados para o alojamento local, mas, segundo o relatório, 17,9% dos estabelecimentos activos "declararam não ter tido movimento de hóspedes" em junho.