"O objetivo é privatizar a TAP, mas não a qualquer preço. É necessário garantir as rotas estratégicas, o hub em Lisboa, a sede em Lisboa e a capacidade de investimento no futuro. É uma empresa estratégica para Portugal", afirmou Miguel Pinto Luz.
O governante confirmou que tem participado em reuniões com potenciais interessados na compra da TAP, como a Air France-KLM, a IAG (British Airways) e a Lufthansa, e que a intenção do executivo é fechar este processo "até ao final de 2025".
"A intenção é chegar à privatização a 100%, mas temos de ouvir o mercado. Temos de valorizar os activos da empresa e maximizar o produto da venda, com uma estratégia de devolver aos portugueses os 3,2 mil milhões de euros que foram injectados pelos contribuintes", afirmou Miguel Pinto Luz.
O ministro das Infra-estruturas considerou que o país "tem de olhar de forma responsável para este valor [3,2 mil milhões de euros]", mas, ao mesmo tempo, assegurar algumas premissas.
"É preciso garantir as rotas estratégicas, o hub em Lisboa, a sede em Lisboa, e a capacidade de investir na empresa no futuro. O valor da TAP está no seu capital humano, depois as rotas para a América do Norte e do Sul são activos da TAP que não podemos alienar a qualquer preço", sublinhou.
Questionado sobre as posições de participação na empresa que os grupos potencialmente interessados pretendem manter, Miguel Pinto Luz disse que há várias alternativas em cima da mesa.