No ano passado, a Athena Advisers registou um aumento de 40% nas consultas de propriedades alpinas de pessoas sediadas em Portugal, de uma mistura de nacionalidades maioritariamente americanas, britânicas, francesas e portuguesas. Com a riqueza líquida das famílias portuguesas a atingir 855 mil milhões de euros em 2023, um aumento de 6% em relação a 2022 e um aumento de 28% em relação a 2019, é fácil perceber porque é que a população abastada de Portugal está a criar novas tendências de investimento.
"A crescente riqueza de Lisboa está a remodelar o mapa de investimento imobiliário da Europa", comenta David Moura-George, Diretor Geral da Athena Advisers. "O sol e a neve podem parecer mundos diferentes, mas a vida alpina e o surf, por exemplo, partilham muito: a vontade de criar memórias familiares, a ligação com a natureza, a emoção da aventura, o amor pela gastronomia, a lista continua. Este movimento reflecte uma mistura de aspirações de estilo de vida e planeamento financeiro estratégico, reforçando o papel de Portugal como um ator central no panorama de investimento europeu."
Os esquiadores americanos em Portugal procuram um tempo mais barato nas pistas europeias
Portugal tem assistido a uma inundação de americanos nos últimos anos, com o seu número a crescer 239% de 2017 a 2022, atingindo quase 10 000, de acordo com a Global Citizen Solutions. Embora o encanto solarengo de Lisboa seja um atrativo, muitos destes expatriados ainda anseiam pela emoção de esquiar e, talvez inesperadamente, a França pode oferecer isso a um preço muito mais baixo.
"Um passe de um dia de esqui nas principais estâncias norte-americanas pode custar mais de 300 dólares, enquanto em França, mesmo nas grandes estâncias, um passe de um dia raramente custa mais de 70 euros", acrescenta Moura-George. "A gastronomia também é um fator importante: Prefiro comer uma cozinha da Saboia ao sol do que pizza e batatas fritas junto às pistas."
Os preços dos imóveis alpinos, tanto em França como na América do Norte, podem frequentemente atingir os 40 000 euros por metro quadrado, mas com mais opções em termos de estâncias de esqui e áreas de esqui, a França tem uma gama muito mais vasta de oportunidades. "Cada estância é um micro-mercado, onde os preços podem mudar muito de rua para rua", acrescenta Moura George. "Já ajudámos pessoas a investir até 60 milhões de euros num chalé em Val d'Isère e este nível de preços está muito ativo em todos os Alpes. Mas também existe um enorme valor e potencial de investimento noutras estâncias, onde os preços das novas propriedades alpinas bem localizadas em aldeias muito conceituadas podem começar a partir de cerca de 7.000 euros por metro quadrado."
Para celebrar esta tendência, a Athena Advisers está a organizar um evento no dia 30 de janeiro em Lisboa para aprofundar a crescente ligação entre Portugal e os mercados imobiliários europeus, como os Alpes franceses. O RSVP é obrigatório - não perca a oportunidade de participar na conversa.